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O aconselhamento de grupo  




Porquê um grupo de aconselhamento ?

O grupo de Aconselhamento é indicado para toda pessoa que deseja dar continuidade ao seu desenvolvimento pessoal, melhorar a sua compreensão e encarar certas situações necessitando eventualmente de uma mudança de comportamento. Gazda (1978) [1] define o que funda um grupo de Aconselhamento : o desenvolvimento pessoal, a prevenção e a decisão de problemas pessoais.

Interesse da dimensão grupal

Um grupo permite ao indivíduo reviver, em um pequeno microcosmos, as experiências cotidianas vividas em sociedade. O grupo oferece uma amostra da realidade e o que um individuo vive em uma situação de grupo não é diferente do que ele vive no exterior deste, mesmo se o grupo amplia a expressão dos sentimentos, dos conflitos, das emoções, com objetivos práticos (por exemplo) de conscientizar.

O apoio dado pelos membros de um grupo ou simplesmente a riqueza dos " feed-backs " produzidos no grupo, permite ao sujeito a conscientização de como ele é percebido pelos outros e o conduz, muitas vezes, ao esclarecimento de certas dificuldades relacionais pessoais.

Os grupos centralizados na mudança, permitem à pessoa o exercício de novas atitudes em um ambiente protegido e com um clima de apoio. O grupo favorece a identificação projetiva habitualmente requerida em um processo de evolução e de mudança. A importancia dos pares é inegável, não podendo ser executado pelo o papel de um(a) aconselhador(a) dentro de uma relação inter-individual.


As diferentes correntes nos grupos de Aconselhamento nos Estados Unidos

Na medida que se desenvolveu a experiência de grupo nos Estados Unidos, notou-se o aparecimento de uma multiplicidade de correntes assim como de uma diversidade de práticas. Os grupos se diferenciavam pela teoria de seus animadores a respeito da evolução de um grupo, pelo ambiente, estilo de animação, uso ou não de técnicas, diversidade destas, tipos de públicos para os quais elas se dirigiam. Aliás, diferentes autores lembram que é preciso fazer " uma distinção entre os grupos de informação e de orientação nos quais se encontra a idéia de orientação dirigida (como nos primórdios do Aconselhamento), os grupos de Aconselhamento centralizados no desenvolvimento pessoal e na mudança e os grupos psicoterapêuticos centralizados no tratamento em longo termo das pessoas sofrendo de desordens sérias ".

Existem quatro grandes correntes nos grupos de Aconselhamento :

  • os grupos de " gestalt " ;
  • os grupos " adleriens " ;
  • os grupos de desenvolvimento pessoal ;
  • os grupos cognitivos comportamentais.

Breve histórico sobre a psicoterapia de grupos

Os termos " Terapia de grupo " (1931) ou " Psicoterapia de grupos " (1932) foram introduzidos por J.L. Moreno, mas se atribui a Joseph Hersey Pratt, em 1905, a paternidade da psicoterapia de grupos. Pratt era um médico que tratava de pacientes sofrendo de tuberculose que não podiam finaceiramente ter acesso a um tratamento hospitalar. Para não perder tempo teve a idéia de reunir em grupos de 20 para lhes dar uma série de informações sobre higiene, alimentação, descanso e de meio ambiente. Embora no início, o grupo tivesse sido formado por razões econômicas, Pratt se deu conta que o fato de estar em grupo provocava efeitos benéficos nos pacientes que exerciam, de fato, uma influência terapêutica uns sobre os outros.

A iniciativa de Pratt foi um pouco esquecida em benefício das idéias de Freud. Embora Freud nunca tivesse se interessado realmente pelos pequenos grupos e sim pela psicologia de massa, várias pessoas ao mesmo tempo utilizaram as teorias psicanalíticas, e seus conceitos para conduzir atividades de grupos. Alfred Adler desenvolveu assim os métodos de psicoterapia para pequenos grupos.

Na metade dos anos 1940, Kurt Lewin, psicólogo ligado ao Massachussetts Institute of Technology (M.I.T.), desenvolve a idéia de que a formação nas relações humanas representaria um meio de formação indispensável e um modo de educação complementar, negligenciado nas sociedadas modernas.

Pouco depois de sua morte, en 1947, realizou-se em Bethel (Maine, U.S.A.) o primeiro T-grupo (T por Training, Formação). O desenvolvimento rápido destes grupos permitiu a criação de uma organisação, a National Training Laboratory (N.T.L.). Os seminários reuniam, inicialmente por questões finançeiras, empresários e dirigentes do mundo industrial. Nestes grupos, era importante que os paticipantes aproveitassem o máximo possível a experiência de estar em grupo para analisar, discutir e perceber a natureza de suas próprias interações. A hipótese era que estando eles mesmos envolvidos com todas as formas de interação que surgem inevitavelmente em um grupo, eles estariam melhor preparados para compreender suas funções dentro de um grupo e de resolver com mais competência os problemas ligados às relacões interpessoais no trabalho. O objetivo dos T-grupos era de formar os chefes " às relações humanas ".

Neste mesmo período (1946), depois da segunda guerra mundial, Rogers e seus colegas trabalhavam (na Universidade de Chicago) em uma encomenda da Associação dos Ex-Combatentes. Estes últimos solicitaram ao Centro de Aconselhamento da Universidade para a construção e realização de um programa de formação intensiva de curta duração, para aconselhadores trabalhando com problemas de reintegração social dos G.I.'s. Rogers e seus colegas organizaram uma espécie de grupo intensivo. Com a exceção de Bethel, pois seus grupos se dirigiam aos futuros profissionais da relação de ajuda, o grupo de Chicago se focalizou exclusivamante na evolução pessoal dos participantes e neste sentido, era mais orientado num tipo de terapia centralizada no cliente que numa formação para a aquisição de capacidades quanto às relações humanas.

Por sua vez, Bion iniciará na Inglaterra, pesquisas psicanalíticas sobre os pequenos grupos (1948-1950) que possibilitarão a criação dos métodos e técnicas ainda hoje empregados e desenvolvidos pelo Tavistock Institute e o Tavistock Clinic.

Gazda (1984) [2] menciona R.D. Allen como a primeira pessoa a ter utilizado, em 1931 o termo " group counseling ". Na verdade, os gupos de aconselhamento de Allen se pareciam mais com grupos de orientação do que o que hoje se define como grupos de aconselhamento.

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1. Gazda, G.M. (1978). Group Counseling : A developmental approach (2nd ed.) Boston : Allyn & Bacon
2. Gazda, G.M. (1984). Group Counseling : A developmental approach (3nd ed.) Boston : Allyn & Bacon


 
     
     
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